Escola de Aplicação discute educação sexual e gravidez na adolescência

24/05/2017

Ensino Fundamental

A ação foi realizada pelos alunos do 4º ano de Fisioterapia da UNITAU

Na manhã do dia 24 de Maio os alunos do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II da Escola de Aplicação Dr. Alfredo José Balbi participaram de uma palestra sobre educação sexual e gravidez na adolescência, que foi apresentada pelos estudantes do 7º semestre do curso de Fisioterapia da Universidade de Taubaté (UNITAU).

O trabalho faz parte da disciplina “Atividades Práticas e Saúde Coletiva”, que compõe a grade de disciplinas dos universitários. Essa foi a primeira vez em que eles saíram para realizar essa prática. “Nós estávamos nos preparando desde fevereiro, com todo o projeto de trabalho até a execução de hoje”, conta a aluna de Fisioterapia Laís Malvão Lemes.

Com a intenção de aproximar os jovens do assunto, os universitários encenaram uma peça de teatro com o tema “gravidez indesejada” e, logo após, realizaram um bate-papo com os alunos do Balbi, em que eles puderam tirar suas dúvidas com maior liberdade.

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A Profa. Dra. Wendry Maria Paixão Pereira, docente no Departamento de Fisioterapia, conta que é importante tratar desse assunto nas escolas porque poucos sabem do perigo que a gravidez na adolescência pode significar. “O Ministério da Saúde vê um crescimento muito grande desses casos atualmente, e a gestação nessa idade é de alto risco. O corpo da menina ainda não está preparado, o que pode levar à morte da mãe ou mesmo do feto”, revela.

Nas últimas semanas, a Escola de Aplicação tem aberto as portas para ações que trazem o debate de assuntos como esses, que são considerados pouco discutidos pela sociedade. “Nós acreditamos que um adolescente bem informado vai, com certeza, tomar decisões mais assertivas durante a vida”, relata a Coordenadora do Ensino Fundamental ll, Profa. Andréia Maria de Andrade Santos.

Em resposta, os alunos sentem a importância dessas ações dentro do colégio. “Na nossa idade, os pais não se comunicam muito com os filhos a respeito desses assuntos, então é muito bom ter uma pessoa mais velha explicando sobre tudo para a gente”, expõe a aluna do 9º ano B Júlia Zuin, de 14 anos. “Alguns de nós passam a maior parte do tempo na escola, ou seja, é o único lugar onde conseguimos esse tipo de informação. Por isso, acho muito legal essas atividades acontecerem”, completa a aluna Yasmin Prado, de 13 anos, também do 9º ano B.

 

Débora Santos / Leonardo Nicolini

Escola de Aplicação/UNITAU

Fotos: Leonardo Oliveira/UNITAU